Apraxia de Fala na Infância

A apraxia de fala na infância, é um distúrbio neurológico que tem como principal  característica, a dificuldade motora em planejar e executar os movimentos dos sons da fala.

Apesar de parecer um problema de linguagem, a apraxia de fala é um problema motor, isso porque a criança sabe o que quer falar, tem uma boa compreensão, porém, na hora de realizar os movimentos com a boca, ela não consegue.

Como o controle motor dos músculos responsáveis pela fala (boca, língua, bochecha, faringe, véu palatino) está muito alterado, o ato de falar se torna muito difícil para essas crianças, e como consequência, sua fala fica incompreensível.

Sinais da Apraxia de Fala na Infância

  • São considerados bebês quietos, vocalizam e balbuciam pouco;
  • Suas vocalizações apresentam poucas consoantes;
  • Muitas trocas na fala;
  • Vocabulário pobre e curto;
  • Dificuldade em achar o ponto articulatório do fonema (por exemplo: ao tentar falar boneca, sai poneca, moneca, doneca…. até finalmente conseguir chegar no boneca);
  • Alteração na melodia da fala;
  • Pode apresentar outras inabilidades motoras (dificuldade em se vestir, comer sozinho, correr, andar de bicicleta);
  • Sua fala é de difícil compreensão;
  • Pode ter dias melhores e dias melhores no que diz respeito a fala.

Diagnóstico e Tratamento.

O diagnóstico de apraxia de fala, é feito pelo fonoaudiólogo, porém pode ser necessário a intervenção de outros profissionais, como o terapeuta ocupacional e o neuropediatra.

Após uma investigação completa de todos os aspectos da fala, linguagem e motricidade oral da criança. Se confirmado o diagnóstico, o paciente deve começar imediatamente com a intervenção e terapia individual. Com o tratamento adequado o paciente pode ter uma melhora significativa nas habilidade da comunicação verbal.

Para saber mais sobre apraxia de fala na infância acesse o site: https://apraxiabrasil.org/

Apraxia de Fala

Seu filho compreende tudo o que você fala, consegue seguir e executar ordens com facilidade, mas na hora que ele tenta falar parece que alguma coisa trava no meio do caminho e nada sai direito? Isso pode ser apraxia de fala.

O que é apraxia de fala

A apraxia de fala pode até parecer um problema de linguagem, mas na verdade é um problema motor. Isso porque a apraxia de fala é um distúrbio neurológico que afeta a execução motora dos sons da fala.

Ou seja, a criança sabe o que quer falar mas na hora de executar os movimentos motores necessários para produzir os sons da palavra ela não consegue, fazendo com que sua fala seja pouca compreendida.

Por se tratar de um diagnóstico pouco conhecido, sobretudo no Brasil, muitas crianças são diagnosticadas erroneamente com algum distúrbio de linguagem ou autismo, resultando em um tratamento inadequado e ineficaz.

Diagnóstico 

Por se tratar de um problema de fala, o fonoaudiólogo é o especialista qualificado para diagnosticar a apraxia de fala, e em alguns casos se faz necessário encaminhar o paciente para outros profissionais, como neuropediatra, terapeutas ocupacionais, entre outros;

Geralmente o paciente é diagnosticado a partir dos 2 anos, isso porque, antes dessa idade a criança não consegue compreender e nem executar os comandos solicitados pelo profissional.

Sintomas

  • São bebês quietos que produzem pouco som;
  • Dificuldade para produzir fonemas (vogais ou consoantes);
  • Trocas constantes na fala;
  • Fala ininteligível ou de difícil compreensão;
  • Pouca melodia de fala, apresentando uma fala monótona;
  • Apresenta dificuldades para fazer movimentos com a boca, como por exemplo, mandar beijo, estalar a língua, fazer bico seguido de sorriso; problemas de mastigação;
  • Frequentemente apresentam dificuldades na execução dos movimentos motores finos, como amarrar sapato, segurar um lápis, abotoar uma camisa ou amarrar um cadarço.

Tratamento

Felizmente, a apraxia de fala tem cura e quanto antes a criança iniciar as terapias, melhor o prognóstico. o tratamento vai de acordo com o grau de severidade, nos casos mais leves possivelmente somente a intervenção fonoaudiológica ajuda, porém, em alguns casos se faz necessário a intervenção multidisciplinar com terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e neuropediatras. 

Chupeta e o Desmame Precoce

Sim! lá vamos nós falar sobre ela, a chupeta. E hoje vamos falar sobre o desmame precoce e a confusão de bicos.

O bebê nasce com a necessidade e o reflexo de sucção, afinal, isso é vital para a sobrevivência dele. Porém a sucção não serve apenas para a amamentação, como já falado aqui ela tem um efeito calmante nas crianças. Justamente por isso que elas param de chorar quando colocamos a chupeta em sua boca.

Mas o que isso tem haver com o desmame precoce? Bom, quando o bebê nasce ele ainda não tem a amamentação bem estabelecida e se antes disso acontecer a criança ter acesso livre a chupeta pode ocorrer uma confusão entre os bicos do peito e a queridinha acalmadora de bebês e ele acaba desaprendendo a sugar a mama.

Como Evitar o Desmame Precoce

Mas Erika, você ta falando para eu não dar chupeta ao meu filho? Se formos levar em consideração todas as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), sim. Mas eu sei que a maternidade não é fácil e a livre demanda da amamentação nem sempre acontece como nos contos de fada. Sendo assim, existe alguns recursos que você pode usar para evitar que o desmame precoce ocorra.

 

  • Espere a amamentação está estabelecida, isso acorre entre a 3 e 4 semana de vida do bebês;
  • Se a criança não gostar da chupeta, não insista;
  • Não deixe a criança muito tempo com ela e retire da boca sempre que ela dormir;
  • As vezes o bebê está com fome, então tente ofertar o peito primeiro;

 

Se o seu filho(a) apresentar sinais do tipo: está sugando pouco o peito, as mamadas estão acabando mais cedo do que de costume, o bebê começou a ter uma pegada diferente na hora de mamar ou começou a ficar agitado quando está sugando o peito. Pode ser um sinal que ele está confundindo os bicos e realmente esteja iniciando um desmame precoce, nesse caso, pare imediatamente de ofertar a chupeta e ofereça o peito em livre demanda.

 

 

Respiração Oral e Distúrbio de Aprendizagem

A síndrome da respiração oral trás várias consequências e hoje vamos falar um pouco sobre as influências que esse distúrbio causa na aprendizagem.

Sabe-se que para uma aprendizagem eficaz, é necessário não apenas que pessoa esteja atenta, mas também com seu foco voltado totalmente para o conteúdo em questão. Porém, uma das características da síndrome é justamente a falta de atenção e concentração. Isso acontece pelo fato da criança ter um sono pouco reparador e consequentemente sono durante o dia.

Além dos problemas que foram citados acima, é importante ressaltar que a síndrome acarreta em um desequilíbrio respiratório. Pois o portador inspira mais ar do que expira. Por consequência, aumentam as chance de desenvolver alterações como: ansiedade, inquietação, hiperatividade e agitação, assim como os problemas de aprendizagem.

 

COMO SABER SE É A RESPIRAÇÃO ORAL QUE ESTÁ ATRAPALHANDO O APRENDIZADO DA CRIANÇA

Para saber se a criança está sendo prejudicada na sua capacidade de aprendizagem é importante que os pais e professores estejam atentos a alguns fatores:

  • A criança é desatenta;
  • Perde o foco com facilidade;
  • Tem sono durante o dia;
  • Esquece rapidamente o que aprendeu;
  • É agitada;
  • Dorme de boca aberta;
  • Tem sialorreia noturna;
  • Apresenta algum hábito oral (roer unha, uso de chupeta)
  • Episódios de rinite e/ou outras doenças respiratórias de repetição;
  • Faz uso de aparelho ortodôntico;
  • Fica de boca aberta quando está prestando atenção em outra coisa;
  • Tem dificuldade mastigatória

Se a resposta for sim para mais de duas perguntas, procure um fonoaudiólogo e/ou um otorrinolaringologistas para fazer uma avaliação adequada. Quanto antes for feito o diagnóstico mais eficaz será o tratamento.

Síndrome do Respirador Oral

A Síndrome do respirador oral, é caracterizado pela respiração inadequada. Uma vez que o sujeito respira pela boca, mas não tem consciência sobre isso.

Quando ocorre essa respiração inadequada por tempo longo demais, não só pode gerar um desequilíbrio respiratório como frequentemente ocorre problemas na saúde física e emocional.

 

QUAL A CAUSA DA SÍNDROME DO RESPIRADOR ORAL

Existem vários fatores que podem desencadear essa síndrome e geralmente começa ainda na infância, algumas das causas mais comum são:

  • Doenças respiratórias ( rinite, adenoide, sinusite, gripes recorrentes);
  • Desvio do septo nasal;
  • Alterações craniofacial
  • Uso de chupeta;
  • Chupar dedo;

CONSEQUÊNCIAS DA RESPIRAÇÃO ORAL

A respiração oral pode trazer diversas consequências ao portador da síndrome, tais como:

  • Crescimento inadequado da mandíbula;
  • Alterações na fala;
  • Dificuldade alimentar;
  • Alteração posturar;
  • Sono pouco reparador;
  • Ronco;
  • Apneia do Sono;
  • Halitose;
  • Aumento de doenças orofaríngeas;
  • Enfraquecimento dos músculos da face;
  • Alterações ortodônticas;
  • Aumento do risco de desenvolver caries dentárias;
  • Desatenção;
  • Dificuldade em memorizar;
  • Deficit de atenção e hiperatividade.
  • Distúrbio de aprendizagem;
  • Distúrbio emocional pelo fato de ter uma respiração curta e ineficaz.

 

QUAL PROFISSIONAL PROCURAR

Para ter um tratamento eficaz é importante que o portador da síndrome faça um acompanhamento multidisciplinar e os profissionais mais indicados são:

  • Otorrinolaringologista: Para tratar das doenças respiratórias;
  • Ortodontista: Ele vai avaliar e verificar a necessidade de um tratamento ortodôntico;
  • Fonoaudiólogo: Esse profissional vai reabilitar as funções respiratórias e as estruturas miofaciais.

Quanto antes iniciar o tratamento, mais rápido e eficaz serão os resultados e menos problemas relacionados a síndrome do respirador oral vai te acometer.

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